Assista à entrevista com Francisco Barreto, na qual ele relembra as muitas décadas de convívio com Célio no consultório, na casa do Sion e na Fafich. Tudo começou nos tempos em que o psicanalista conduzia as importantes dinâmicas de grupo no hospital Galba Veloso, nos anos 1960.
Atualmente, Barreto é psicanalista AME (Analista Membro da Escola) da Associação Mundial de Psicanálise e foi, por 20 anos, preceptor da residência de psiquiatria da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais).
Em uma conversa descontraída, ele tece diversas definições sobre Célio e diz: “A heterogeneidade das pessoas que se ligaram a ele demonstra como ele tocava pessoas tão diferentes e de maneiras igualmente diferentes”.
E ressalta também: “Célio não ficou restrito ao meio psi, pois estabelecia interlocução com biólogos, físicos, literatos etc. Ele tinha uma inteligência inquieta, e essa inquietude era uma riqueza. E podemos dizer que ele não era elucidativo, mas um paradoxo. Ou ainda: um contestador com a capacidade de subverter”.
Por sinal, a frase do título acima, dita por Barreto, foi inspirada numa fala do próprio Freud, ao se autodefinir como alguém que veio ao mundo “para perturbar o sono da humanidade”.
Confira tudo isso – e muito mais – na entrevista.