Projeto Selex encarou os desafios de abrir horizontes para jovens de BH em conflito com a lei

A figura do jovem infrator teve uma presença crescente nas reflexões, nos estudos e, principalmente, nas ações práticas e inserções sociais de Célio Garcia, especialmente depois que se aposentou como professor.

Um dos caminhos encontrados para promover o resgate desses jovens, que contou com ampla participação de Célio, foi a criação do Projeto Selex (Sistemas Elétricos Experimentais), que envolveu um público jovem, abrindo novas oportunidades de trabalho e perspectiva de vida para eles.

Na imagem acima, um registro histórico: Célio e o professor Oriane Magela Neto, da Faculdade de Engenharia da UFMG, conversam sobre o Selex, do qual ambos, já falecidos, foram idealizadores (foto de Dário de Moura).

O Selex teve como público-alvo adolescentes sob determinação judicial para cumprirem Medida Socioeducativa ou protetiva encaminhados pela Vara da Infância e Juventude, sob responsabilidade do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Ele foi realizado em parceria com o Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia da UFMG.

O projeto teve como desafio abrir novos horizontes pessoais e profissionais para os jovens e promover a convivência deles com estudantes de engenharia, por meio da realização de oficinas experimentais no campus da universidade e em espaços públicos de Belo Horizonte.

O Selex foi uma iniciativa de extensão da universidade, tendo sido executado entre 2009 e 2014 em parceria com o projeto Catu, do Programa de Atenção Integral do Paciente Judiciário (PAI-PJ) do TJMG.

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