Entrevista / Cristina Pinelli: Célio nos deixou um legado infinito e de efeitos provocadores; ele estava sempre em busca de saídas inusitadas, surpreendentes e de muito impacto

A psicanalista Cristina Sandra Pinelli Nogueira conheceu Célio Garcia em meados dos anos 1980, assistindo às suas palestras. 

Ela relembra que ele era sempre muito surpreendente e provocador em suas falas. “Nunca se sabia exatamente o que ele iria expor; sempre desconstruía indagações e não nos oferecia respostas prontas, levando-nos a novos questionamentos”.

Seu primeiro contato direto com Célio foi por meio de um projeto com adolescentes em conflito com a lei, promovido pelo Tribunal de Justiça de Minas. Depois, estiveram juntos em diversos outros.

Eles foram se aproximando, e ela passou a frequentar, com outras colegas, a casa-consultório do Célio. “Aquele local tinha uma atmosfera inspiradora, com muito verde e todas aquelas estantes de livros”, recorda, com carinho. 

Anos mais tarde, ele participou de sua banca de mestrado em Psicologia na UFMG.

Cristina é membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise. Por muitos anos, trabalhou no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Atualmente, é professora convidada em cursos de pós-graduação e de especialização em diversas universidades e na Escola Judicial.

Acompanhe agora a conversa com ela, que não tem dúvidas em afirmar: “Sim, o Célio nos deixou um legado infinito!”

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *